
Descubra o que é, as causas e como tratar o afinamento capilar

Flávia Monteiro
Formada pela Faculdade de Medicina de Petrópolis, pós-graduada em Dermatologia pela Policlínica Geral do Rio de Janeiro e titulada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia
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Muitas pessoas se espantam quando, de repente, percebem que seus fios começaram a apresentar uma aparência mais enfraquecida e rala, deixando seus hairstyles sem vida. Estas são características do chamado afinamento capilar, que pode atingir tanto pessoas com cabelos cheios quanto aquelas que já possuíam madeixas mais escassas, independentemente de sexo ou idade. Para saber todos os detalhes sobre o transtorno e entender como tratá-lo, fique de olho nos conselhos da dermatologista Flávia Monteiro.
Entenda o que é o afinamento capilar
É muito fácil perceber o afinamento dos cabelos, que passam a apresentar uma aparência mais debilitada e minguada, causando desconforto para quem está sofrendo com o problema. Segundo a médica, o dito afinamento capilar é caracterizado pelo enfraquecimento do folículo piloso, uma estrutura complexa composta por um fio de cabelo e seus elementos constituintes como o bulbo, as glândulas sebácea e sudorípara e outros pequenos órgãos.
O que causa o afinamento capilar?
De acordo com a especialista, o problema pode ter diversas causas, mas ocorre, necessariamente, quando a pessoa apresenta alguma alteração sistêmica, que acarreta no enfraquecimento do folículo piloso. "O transtorno pode se instalar devido a deficiência de elementos como ferro e biotina, uma das vitaminas que compõem o Complexo B, e também pode acontecer por conta de alterações das funções da tireóide e após processos cirúrgicos e de gravidez", eluciou a médica.
Saiba como tratar o problema
A dermatologista destaca a necessidade de um acompanhamento médico para diagnosticar corretamente a causa do transtorno. Segundo ela, somente após essa identificação é possível decidir qual será o tratamento ideal. "Existem vitaminas que contêm ferro e biotina, mas elas só serão válidas e eficazes se o paciente apresentar essa deficiência. Por isso, é fundamental investigar o problema para saber com precisão o que o ocasionou e, consequentemente, indicar a melhor maneira de tratá-lo", encerrou Flávia.
Publicado por: Carolina Medeiros, Terça-feira 13 de janeiro de 2015 - 05h05
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